Criação da Rede de Institutos Confúcio do Brasil,1a reunião de seus Conselheiros e eleição dos dois Vice-Presidentes

No dia 12 de setembro de 2025, foi oficialmente criada a Rede dos Institutos Confúcio do Brasil, um marco importante na consolidação da cooperação acadêmica e cultural entre o Brasil e a China. A proposta de criação partiu do Instituto Confúcio da UNESP, que também sediou o encontro inaugural. Na ocasião, ficou definido que o professor Luís Antônio Paulino, da UNESP, assumiria a presidência da Rede.

O evento contou com ampla representatividade institucional e diplomática, reunindo os diretores brasileiros e chineses dos Institutos Confúcio em funcionamento no país, além de diversas autoridades da China e do Brasil.

Entre os presentes, destacaram-se o ministro da Embaixada da República Popular da China, a cônsul-geral interina do Consulado Geral da China em São Paulo, o diretor-geral do Center for Language Education and Cooperation (CLEC), de Pequim, bem como a reitora da UNESP, a vice-reitora da UEPA, a reitora da UnB, os vice-reitores da UEMA, UFBA e UFT, e a vice-reitora da UFC.

Atualmente, o Brasil conta com 13 Institutos Confúcio — localizados na UNESP, UFG, UEPA, UFBA, UFC, UFF, UFMG, UFRGS, UFRRJ, UnB, Unicamp, UPE e FAAP — e um Centro Chinês na UFMT. Juntos, formam uma rede nacional dedicada à promoção da língua e da cultura chinesas, além de fomentar o intercâmbio acadêmico e científico entre os dois países.

Posteriormente, no dia 10 de outubro de 2025, realizou-se, de forma on-line, a primeira reunião do Conselho da Rede dos Institutos Confúcio do Brasil. O encontro teve como principais objetivos a aprovação do Plano de Trabalho para 2026 e a escolha dos dois vice-presidentes da Rede, conforme estabelecido em seu Estatuto. Após as deliberações, foram eleitos o professor Francisco José Quaresma de Figueiredo, diretor do Instituto Confúcio de Medicina Chinesa da UFG, e o professor Antônio Braga, diretor do Instituto Confúcio da UEPA, que passam a compor a diretoria da Rede ao lado do presidente.

O fortalecimento dessa estrutura organizacional representa um passo significativo na consolidação da presença dos Institutos Confúcio no Brasil, ampliando as possibilidades de cooperação interinstitucional e o alcance das ações voltadas ao ensino da língua chinesa e à promoção do diálogo intercultural.